VÍCIO EM JOGOS ELETRÔNICOS E DE AZAR: SINEEPRES E SINDEPRESTEM/PR ESTABELECEM CLÁUSULA PARA CONSCIENTIZAÇÃO DA CATEGORIA

VÍCIO EM JOGOS ELETRÔNICOS E DE AZAR: SINEEPRES E SINDEPRESTEM/PR ESTABELECEM CLÁUSULA PARA CONSCIENTIZAÇÃO DA CATEGORIA

O Sineepres e o sindicato patronal Sindeprestem/PR, mais uma vez foram vanguarda na inovação de cláusulas dentro dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. 
Preocupados com o aumento de trabalhadores e trabalhadoras com vícios em jogos eletrônicos e de azar (ludopatia), doença essa que está afetando a sua mental e financeira não somente no setor de serviços, as entidades dentro das finalidades do ODS 3 (Saúde e Bem-Estar); estabeleceram na cláusula 43. da convenção coletiva de trabalho 2025/2026, a realização de campanhas de prevenção e conscientização ao vício em jogos eletrônicos e de azar.

Paulo Rossi, presidente do Sineepres, comenta a importância do sindicato em estabelecer cláusulas e normas que priorizem a saúde do trabalhador. “Em 2024 fomos pioneiros no Brasil ao estabelecer a cláusula sobre os 17 ODS e as práticas de ESG, e que trouxe grandes resultados para a categoria, tanto laboral quanto patronal. Neste ano, mais uma vez entramos para a história com essa importante cláusula que visa proteger os trabalhadores e suas famílias que são afetadas de forma indireta pelo vício em jogos”, concluiu Rossi.
 
O que é o vício em jogos?

O vício em jogos é um transtorno caracterizado pela dificuldade em estabelecer limites na atividade de jogar. Neste transtorno, a pessoa se torna dependente de estar jogando, investindo muitas horas e até mesmo dinheiro nos jogos, demonstrando irritabilidade e sentimentos de angústia em situações em que não pode jogar.
O transtorno é reconhecido na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) como jogo patológico, com o código F63.0. Nessa classificação, não há distinção entre jogos eletrônicos e de azar, bem como não distingue jogos de apostas e cassinos online dos cassinos reais.
De acordo com o CID-10, o transtorno consiste na presença de episódios de jogo que dominam a vida da pessoa, prejudicando seus compromissos sociais, profissionais e familiares. Não raramente, o vício em jogos também causa problemas financeiros.
 
*Fonte: IPPr – Instituto de Psiquiatria do Paraná


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